A síndrome de Burnout é mais comum do que se pensa
A síndrome de Burnout ou o esgotamento profissional é consequência do estresse prolongado no trabalho. No Brasil, estima-se que 30% dos profissionais estão com a síndrome e cerca de 96% dessas pessoas sentem-se incapacitadas. O termo Burnout foi criado por Herbert Freudenberger, em 1974, quando estava estudando seu adoecimento e o dos colegas. Essa é uma síndrome muito comum, tanto para as pessoas que precisam lidar com outras em seu trabalho, como para aquelas que quase não tem contato com outras pessoas. E é mais comum que a síndrome atinja mais mulheres do que homens. Isso porque, elas se doam mais, mesmo que já estejam cansadas. Um exemplo evidente é que, além do trabalho profissional, ao chegar em casa elas se colocam a fazer os serviços domésticos, sem ao menos serem recompensadas por isso. Afinal, se elas não o fizerem podem ser mal vistas perante às outras pessoas. O fato é que o esgotamento físico e mental é algo tão comum nos dias de hoje que nem sempre nos damos conta de que estamos nesse estado. E quando menos esperamos o corpo desliga, literalmente. Mas é óbvio que nosso organismo nos manda sinais de que algo não está indo bem. Leia mais: 7 Dicas do que fazer quando a ansiedade bate na portaSintomas que podem identificar um esgotamento físico e mental
Abaixo temos alguns sintomas que podem aparecer e indicam uma possível síndrome de Burnout:Sintomas psicológicos:
- fadiga mental;
- irritabilidade;
- falta de concentração;
- memória alterada;
- raciocínio lento;
- desesperança;
- impaciência;
- baixa autoestima.
Sintomas físicos:
- dor musculares;
- dor de cabeça;
- náusea;
- alergia;
- queda de cabelo;
- distúrbios do sono.