Ocorre que, enquanto a firma é pequena e o número de clientes é controlável, essa equipe é mais do que suficiente.
O problema surge quando os números começam a aumentar. O controle financeiro passa de um simples livro de entrada e saída para um complexo emaranhado envolven do dezenas de folhas de pessoal, folhas de ponto, expansões, reformas, etc. Eu, por exemplo, se não tivesse buscado por minha própria conta, jamais teria sequer passado os olhos em um demonstrativo financeiro, um balancete ou coisa do gênero. Por outro lado, todas as minhas tentativas de explicar para um administrador "não iniciado" nos meandros e nas nuances de um processo judicial restaram frustradas. Percebem o problema? De um lado temos profissionais absolutamente capacitados para organizar, gerenciar, planejar, mas que não conseguem compreender o negócio que vão administrar. De outro, temos Drs. Sobrenomes que não conseguem sequer compreender o problema que está diante deles. Afinal, se tudo deu certo até agora e o escritório cresceu, provavelmente é porque estamos fazendo tudo certo! Em time que está ganhando... Basicamente? Nós, advogados precisamos de administradores que compreendam Direito Processual (Civil, Penal, Trabalhista...)! Como um processo inicia, se desenvolve e se encerra? Qual a diferença da fase de conhecimento, para a recursal e de execução/cumprimento? Como uma ação vira duas, vai para Tribunais diferentes depois volta a se tornar apenas uma? Imaginem dividir tarefas dessa complexidade entre 20, 50, 200 advogados, que terão auxílio de número maior ainda de paralegais, estagiários, envolvendo Direito Administrativo, Propriedade Intelectual, Direito da Concorrência, Direito do Trabalho, etc. Calculem quantas pessoas o staff administrativo deve ter para manter toda essa estrutura de pé e você terá o CAOS. Fica a dica para você que ainda está procurando um nicho. No próximo, falaremos sobre outra ideia: o designer jurídico!