Valorizar as raízes culturais e os saberes de cada comunidade. Esse é um dos pilares que a economia criativa possibilita que profissionais atuem de forma diferenciada e com participação social. Quer um exemplo disso? O Dinneer.com um site onde gente que gosta de cozinhar e receber se cadastra para servir pessoas que gostam de comer bem e ser bem recebidas. Gostou da ideia? https://vimeo.com/148395061 A isso também podemos chamar de economia compartilhada onde você compartilha algo com alguém e ainda fatura um din din com isso. Ok sei que é estranho as palavras compartilhar e lucrar estarem na mesma frase, mas é que essa é uma nova face da economia capitalista e diga-se (Graças a Deus) bem menos egoísta, ou seja, uma economia criativa. Sabe aqueles 4 lugares à mesa que só ficam preenchidos em datas comemorativas de reunião familiar? Então! Que tal compartilhá-los com gente interessante e servir a preço justo aquela feijoada que só o seu maridão sabe fazer? Melhor ainda: Vamos diminuir a emissão de CO² na atmosfera e dividir nosso carro com quem trabalha no mesmo trajeto que o nosso? Assim começou o Uber que, depois de tanta celeuma dispensa apresentações e hoje virou sim um meio de vida (para quem gosta de dirigir) com tarifas justas e serviço de qualidade para quem precisa se locomover e não quer ou não pode usar carro próprio. Em tempos olímpicos de Rio 2016 a economia criativa por aqui atinge níveis extraordinários. Me digam caros leitores, quem não gostaria de se hospedar no bucólico bairro das Laranjeiras e “satisfeito sorrir” por pagar bem menos que uma diária de hotel e ter acomodações aconchegantes num simpático lar de um casal de idosos? A experiência pode ser extremamente enriquecedora uma vez que você terá contato com histórias e fotografias de um Rio de outrora que ainda existe, mas não volta mais. A troca de cultura e valores emocionais faz desse tipo de escolha algo que nenhum hotel cinco estrelas ou restaurante de luxo pode oferecer. Os bens imateriais de experiências que envolvem muito mais que poder de compra, são a moeda desse tipo de empreendimento em que o lucro vai além do dinheiro e não tem como mensurar: é a amizade. E isso, convenhamos caros amigos, não tem preço. Em tempo: estava com uma saudade pré-olímpica de vocês. Beijo me clica!®