Uber e as ruas de Nova Delhi não tiveram um bom começo, certo? Ano passado, um dos motoristas cadastrados no aplicativo foi acusado de ter violentado uma passageira, o que causou comoção mundial e até um olhar atravessado para seu CEO. Polêmicas à parte, desde o acontecido, o APP que prometia revolucionar o conceito de transporte executivo do mundo inteiro, começou a se mexer. [caption id="attachment_17843" align="alignnone" width="640"]uber-india-seguranca-2 Depois de caso de violência na Índia, Uber decide dividir com motoristas a responsabildade por segurança pública[/caption] A primeira iniciativa foi um botão de pânico, que funciona dentro do próprio APP quando está acionado naquela cidade. A parceria que deu origem à funcionalidade é com a SafetiPin, outra startup, dedicada a coletar dados da "inteligência coletiva" (ou seja, você) para ajudar a mapear o índice de segurança de determinadas áreas. O post original, no blog da empresa, você lê aqui. Agora, os motoristas entraram na jogada. Com câmeras instaladas em seus carros, são tiradas fotos em intervalos regulares que são posteriormente geotagueadas. Tudo automático? Que nada, o fator humano está presente: o motorista em questão valia a área em quesitos como iluminação, visibilidade, segurança, caminho para pedestres entre outros. E o processo, claro, conta como ranking para o condutor. Simples e inteligente, concorda? O programa entrará em operação a partir de amanhã (25 de fevereiro) e vai durar cinco meses. Segundo a própria UBER não existe qualquer relação entre os dados coletados e futuras mudanças na lei ou participação do Governo. Mas, a julgar pela recepção mundial negativa frente ao ocorrido recentemente não nos deixa dúvida que algo pode mudar de uma hora para outra.

Uber no Brasil

Por aqui o serviço começou com uma séria controvérsia, com associações de profisisonais tentando proib0i-lo e a empresa alegando que "quer mudar as leis do país". Até que a regulamentação seja revista (o que é improvável) a questão segue ainda sob o tema de "Clandestino X Legais" no lugar de "Inovação X Atraso". Fonte: Engadget