ww.meadiciona.com/jiguryo">Pedro Giglio é um dos caras que primeiro vi unir duas palavras tão na moda hoje em dia:
conteúdo e relevância. Quando o conheci ele era um programador que já se destacava dos demais por seu conhecimento realmente vasto sobre a melhor cachaça de todas:
a música. Sempre sabia tudo sobre a banda mais obscura que você levava ao seu conhecimento. Isso em 2001, na produtora-mãe do mercado web brasileiro-carioca, a 2PG; que era mais ou menos como a
Sociedade do Anel e a
Torre de Saruman no mesmo lugar, coisa de doido!
O tempo passou e sempre mantivemos contato, através da turma do
FinalBoss, veículo para o qual ele produz conteúdo esporadicamente. Hoje, o papo é sobre o que não é esporádico em sua vida profissional. Mergulhado e respirando debaixo d´água no veloz mundo das resenhas do mercado de games, Pedro lança agora seu próprio veículo, o blog
Jigu.com.br.
Bati um papo rápido, no melhor estilo GTalk, Celular, e-mail onde ele nos contou a quantas andará sua nova empreitada.
O que motivou a lançar seu próprio blog sobre o tema?
Vários fatores me levaram nesta direção. Não é muito corriqueiro vermos sites de videogame no Brasil publicando artigos mais opinativos. Normalmente a abordagem é mais no formato de notícia, e o ponto no qual este mais se aproxima de algo mais pessoal - mesmo que sob a égide do site em si, no caso de portais que não atribuem tais materiais ao nome de quem o escreveu - são as análises dos games que saem. Por conta disto, decidi abrir meu próprio blog.
O foco não é competir com aqueles que trazem notícias diárias; afinal de contas, sou eu fazendo sozinho o negócio todo. Com meus artigos, tento mostrar um ponto de vista mais pessoal sobre certos aspectos da cultura e indústria gamer.
E por falar nisso, quais serão os temas?
Bem, é a cultura gamer como um todo. Curiosidades, tendências, aspectos da indústria e da imprensa, e vez por outra alguns artigos mais leves e divertidos, que ninguém é de ferro. E quero deixar bem claro a todos os visitantes que eles também têm sua voz e devem usá-la.
Um exemplo que me deixou particularmente feliz foi quanto a um artigo que publiquei recentemente questionando o valor do agregador de notas Metacritic e sua mão nada invisível na indústria... colegas de trabalho e amigos vieram comentar, uns concordando e outros discordando, e o alto nível da discussão se manteve.
Pode ter certeza de uma coisa: os visitantes lá do blog devem se sentir mais do que à vontade para comentarem por lá, prolongando uma discussão saudável e mais interessante. Isto é... guerrinhas de sistemas, fabricantes e desenvolvedoras não têm vez. Para isto, existem trocentos fóruns de videogame. Nada contra estes, né? Cada um na sua.
Como anda o mercado de produção de games no Brasil? Ainda refém de agências de propaganda?
Ah, ainda tem muito advergame por aí, mas vou te dizer que até que não é tão refém assim. Com a facilidade do desenvolvimento de jogos para celulares, tem muito estúdio por aqui criando programinhas e aplicativos para os telefones. Claro, isto inclui o iPhone e o iPod Touch, já que a AppStore oferece possibilidades ótimas para os desenvolvedores... sejam estes estúdios grandes ou mesmo programadores em seus lares.
Outras iniciativas bacanas que prometem mostrar uma maior variedade nos estilos de jogo produzidos no Brasil são a abertura de novos estúdios (a Ubisoft abriu divisões em São Paulo e Porto Alegre, por exemplo) e o iniciativas como a PlayStation.edu, que estreita laços com universidades e as concede kits de desenvolvimento com uma série de vantagens.
O que podemos esperar de tendência para os próximos seis meses?
Na verdade, eu vejo os próximos seis meses como um período de possível prévia mais concreta do que a Microsoft e a Sony têm em mente com seus novos controles para o Xbox 360 e PlayStation 3. Seguindo o que o Wii traz de fábrica com o Remote, as duas companhias mostraram em 2009 duas novas interfaces - de codinomes "Project Natal" e "Gem / Sphere /Wand" - que prometem trazer novidades no controle de movimento...ambas usando câmeras com tecnologias distintas, e no caso do controle da Sony um bastão a ser usado em conjunto com a câmera PlayStation Eye.
Estou curioso para ver o que será revelado disto, já que vários fatores entram em questão quanto à receptividade do consumidor com isto, como o preço total. Correndo por fora, o Wii tem o tal Vitality Sensor, que fará leituras biométricas do usuário (reconhecendo batimentos cardíacos, por exemplo) e o usará em jogos de alguma forma a ser mostrada. É aquilo... esta geração vai ser longa, aí resta aos fabricantes manterem o interesse dos atuais clientes e atrair os novos.
Chamada Geral do Editor
É isso aí turma. Quem quiser saber tudo sobre os melhores títulos, tendências e bastidores do mercado gamer já tem endereço certo:
www.jigu.com.br. Eu já assinei!