Fotógrafos exibem as suas fotos. Designers, suas marcas e layouts. Até locutores reproduzem alguns minutos de suas belas vozes e estamos conversados. Mas e quem trabalha com texto? Redatores já carregam a fama de entregar os títulos e ir para casa enquanto os diretores de arte viram a noite, mas será que ainda têm dificuldade na hora de mostrar seu trabalho?

Não precisa ser assim. Existem alguns truquezinhos que podem transformar o portfólio de um redator em meio caminho andado para sua contratação. Pois foi pensando em você, cidadão focado nas letras, que separei algumas dicas que acumulei por esse mesmo caminho. Vamos lá?

Nos impressos, solicite um PDF. Quem já trabalhou em ou para um veículo de mídia impressa sabe que, em determinado estágio da produção do material, é gerado um “espelho” em PDF das matérias. Pedir esse material é a melhor maneira de manter seu portifa lindão! Se não for possível, guarde original como saiu nas bancas e prepare uma redução (você consegue reduzir com qualidade em bureaus de impressão), para montar pranchinhas com papel pluma.

Se você tem muito material online, trabalhe em duas frentes. A primeira é um site, um tumblr, ou blog, ou FanPage no Facebook que ofereça ao seu cliente um compêndio de sua produção. Como estratégia paralela, imprima o material, respeitando o layout do site de origem, como referência.

Quanto menos factual, mais duradouro será o seu material. Se, na hora de criar aquela campanha não teve como fugir do “meme” que o cliente exigiu no briefing, saiba que essa peça, muito provavelmente, ficará de fora de uma seleção mais criteriosa. Até mesmo mostrar o seu porfólio em outra cidade pode orientar a escolha de peças que funcionem em qualquer situação. Afinal, ninguém tem a obrigação de conhecer o tio do cachorro quente com purê de batata de Botucatu, não é mesmo?

Material “fantasma”, pode? Pode, desde que você avise ou crie uma área em seu portfólio com este tipo de peça. Funciona mais para redatores publicitários, contudo. Se você tiver 10 peças boas e reais, sinceramente, não precisa de material fantasma em sua pasta. Não vai agregar muita coisa.

E se eu nunca tiver trabalhado para ninguém? Pois é, tem isso. Você tem que começar de algum lugar, não é mesmo? Como já discutimos no #falafreela9, uma boa alternativa é utilizar seu próprio TCC como inspiração para algum material. Assim você faz uma ligação honesta entre seu passado acadêmico e suas ambições profissionais! Sugiro uma ouvida no episódio que tem dica bem bacanas para quem está nesse momento da vida!

Redatores e redatores

Vale lembrar que a classificação “redator” é, normalmente, genérica demais. Para ficar só na atividade publicitária, temos aqueles mais especializados em roteiros para TV, os que se dedicam à textos mais corporativos e até os especializados em varejo e promoção.

De uns cinco anos para cá, registramos ainda o surgimento de todo o pessoal que trabalha ativando e monitorando redes sociais que, dependendo da orientação da empresa/cliente, podem ser considerados (em alguns casos assumindo a função também) redatores.

Para todas essas particularidades, temos pequenas adaptações que pretendo ir abordando em outros artigos.

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