• Se possível, formalize sua proposta. Custa muito pouco, um PowerPoint, um Word etc. Em caso de projetos de longa duração ( Quem não os almeja, não é verdade?), peça ajuda ao amigo advogado e lavre um contrato simples, porém eficaz. Com cláusulas de pagamento mínimo por decurso de prazo, limite de alterações etc. Essa é sua única defesa.
  • Aceite é dinheiro na mão, normalmente de 20%. É a primeira prova de confiança no seu trabalho. Você foi CONTRATADO para fazer alguma coisa e, sobretudo, foi CHAMADO e não correu atrás do trabalho. Portanto, só pegue no lápis, ops, no mouse, depois que o depósito aparecer.
  • Reuniões, no máximo três. Principalmente em projetos pequenos, tente reduzir o número de reuniões ao máximo. Na minha curta experiência posso afirmar que os melhores projetos são aqueles que você pega o briefing e depois leva a solução. Mais do que isso, já incorre em custos extras.
  • Procure saber quem indicou você. Se foi um grande amigo, já é motivo para comemorar. Caso contrário, peça o dobro. O que não impede de um amigo se enganar sobre outra pessoa. Perca o cliente, nunca o amigo.
  • Procure saber sobre o cliente. Pergunte a quem indicou você. Trabalhos anteriores, outros friloprofissionais que tenham feito coisas para ele, enfim, fique atento. Você, por ser um profissional sério e capaz, é exceção num mercado cheio de..bom, deixa pra lá.
  • Lembre-se de basear suas relações com o cliente no respeito. Mútuo. Acredite: você não é infalível. Às vezes erra feio. Nada melhor do que ser humilde e começar de novo, ligar e perguntar sobre algum ponto que ficou obscuro no briefing. No entanto, NUNCA deixe que isso represente uma oportunidade para baixarem seu preço, falarem mal do trabalho, ou quererem cancelar o contrato.
  • Apresentação profissional, da primeira reunião à nota fiscal. Você pode não ter percebido, mas faz parte de uma nova relação empregatícia: você é sua empresa, sua euquipe. Portanto, não se esqueça de fala para o pessoal do Marketing (você), produzir um belo material de introdução. E para o pessoal de vendas (você) a bolar um preço interessante tanto para a companhia (você) como para o prospect. Sem essa de mandar um e-mailzinho sem formatação, ou anotar na agenda quanto cobrou. Leve você mesmo a sério. Ou ninguém o fará.
  • Planeje sua movimentação. Tudo é custo. Reuniões perto do seu local de trabalho ( ou de sua casa se você é SOMENTE Profissional Freelancer). Na hora do almoço. Apresentações fora do expediente. Reserve seus finais de semana para descansar e, salvo raras exceções, desenvolver projetos que requeiram mais atenção.
  • Invista em prospecção. Embora possa parecer um pouco contraditório aos pontos 4 e 5, vale a pena em alguns períodos do ano, ligar para ex-duplas, ex-clientes e amigos em geral, apresentando-se, mostrando trabalhos atuais. Ler os veículos do seu mercado também ajuda a farejar oportunidades, com saídas de profissionais e novos escritórios abertos. Tome cuidado para não ser o chato que fica querendo mostrar serviço. Mas corra atrás.
  • Como última alternativa, se não quiser mais esquentar a cabeça com nada isso, tente um concurso público