Isso de ficar olhando o Spy, acaba por me apresentar a textos que nem sabia que tinha escrito:
A gente toda quer ser digital
e por vezes inventa de cri
ar vícios novos
quando não se contenta,
toca a mudar nome das coisas que Deus deu A dizer que o que é dele, vosso, meu ou seu
Tolices várias que muitos quilobaites pesam
E que a boa e genuína criatividade represam,
Mas como de balança equilibrada é feita nossa vida
Outras vezes, a própria mesmice se reinventa, curtida
Tal jegue e e jpeg conversando,
Cactus e html se complementando
Recriam, replantam e preparam nova colheita.
E que delícia ver a alegria, nos bits, refeita
Nessa que é a verdadeira cultura nacional,
Convido a todos a largar de mão o mouse e segurar o calango
Pelo pescoço, pelo rabo, não deixar o bicho escapando
Sejam bem-vindos, moça e rapaz à ante-sala do céu
Com vocês, a Academia Brasileira de Literatura de Cordel
O post original com o link para a Academia chama-se: A peleja do átomo e do Bite em algum lugar do céu.