O Show não pode parar, mesmo antes de começar.
Outro dia mesmo o Domenne me mandou um e-mail perguntando se poderíamos falar sobre Gestão Financeira no mundo do Profisisonal Freelancer. É um desafio e tanto Domenne. Não são poucas as vezes em que nos deparamos com períodos de chuva torrencial em nossa horta, temos até mesmo que recusar projetos e..três meses depois, a seca nos toma de tal forma desprevenidos que pensamos em desistir de tudo e, sei lá, mudar de atividade. Neste nosso projeto, por exemplo, pelo lado do cliente dei muita sorte. O sinal foi depositado no dia combinado e sem maiores atropelos. Contudo, como estou gerenciando parceiros, tive que redistribuir o sinal entre eles e aí surgiu um probleminha de liqüidez, coisa pouca. Resultado: tive que reprogramar o pagamento dos amigos deslocando-os para 15 dias.- Transparência nas vacas magras: Só uma coisa salva a relação que você tem com seus parceiros de negócios no mundo dos Profissionais Freelancers: sinceridade. No caso específico deste projeto e deste contratempo, o parceiro em questão já era antigo e como temos uma carteira de projetos sempre na fila a renegociação foi aberta e livre de atropelos maiores.
- Dica: Uma maneira simples de evitar acontecimentos desagradáveis é fornecer ao cliente as contas de todos os envolvidos, com os valores respectivos dos depósitos. Contudo, pense também que o cara, ou sua secretária, ou seu office-boy terão mais trabalho também.Enfim, cada caso é uma sentença, ou seria cada cabeça é um caso?
Como realizo o estudo de mercado
Minha primeira atividade nos projetos que gerencio/participo se resume a navegar, navegar e navegar, consultar o Google livremente, procurar por sites que falam do mercado em questão...enfim, usar os subsídios disponíveis no tempo e espaço que disponho e que me ajudem a ter uma noção mais aprofundada sobre o desafio. No projeto em questão, nosso cronograma destinou 3 dias úteis para esta tarefa. Mais do que suficientes para quem é meio devorador de informação, não? Ainda assim, como é impossível conhecer tudo sobre o segmento, utilizo uma metodologia empírica, ou seja, vou estudando os sites que a primeira vista soam mais relevantes e anoto semelhanças e diferenças entre os mesmos. Costumo separar os sites nacionais e os internacionais para facilitar a comparação, o que é aconselhável em segmentos que nosso país não é reconhecidamente desenvolvido.- Marcas são pensadas por pessoas. Sempre que vou prospectar ou estudar o mercado de uma área que conheço pouco, procuro não “institucionalizar” a empresa demais, ou seja, não esquecer que, por trás da marca, existem cabeças que vão gerir aquele negócio depois que eu entregar um funcionando. Portanto, o estudo de mercado passa também por entender quem são as pessoas por trás do negócio. Não tem mistério: o Google nos diz tudo.
Para quem não entendeu ainda o que é Estratégia de Conteúdo
Depois de olhar a web por três dias, comecei a tecer as primeiras conclusões...de um lado vi repositórios de documentos, de outro, presenças institucionais tímidas, quase nenhum slogan de peso, cores pouco trabalhadas. Na maioria das vezes os sites, incluindo aí os estrangeiros, pareciam um grande amontoados de tabelas com índices etc. Informações necessárias, sem dúvida, mas e se fizéssemos algo diferente? Bom, nem poderia publicar aqui minhas conclusões finais: meu trabalho para os clientes é confidencial. Contudo, vale a ressalva de que as conclusões constituem a base da Estratégia de Conteúdo. De forma absolutamente didática podemos dizer que ela é filha do encontro entre minha experiência e de um mercado que nunca havia visto.- Este estranhamento é ótimo para gerar idéias diferenciadas, para surpreender nossos clientes. Se no caso do Projeto de hoje é simples, afinal não sou do mercado financeiro, devemos manter a cabeça sempre pronta para estranhar, para acender a dúvida, falar mais alto a inocência infantil, essas coisas de lado direito do cérebro...
- Parte I – Análise de Mercado
- I. Introdução
Como qualquer introdução relata os pontos centrais e os objetivos do documento - II. Impressões Gerais
Os grandes “guias” gerados a partir da observação empírica. - III. Sobre presença institucional
Neste caso fiz uma rápida análise sobre a presença institucional de concorrentes na internet. - IV. Sobre Conteúdos Específicos
O mesmo para conteúdos relativos ao mercado. - V. Sobre Funcionalidades
Que tipo de funcionalidades fora do comum observei. - VI. Conclusão
Uma palavrinha final que prepara para a parte II, onde transformo a observação em direcionamentos.
- Parte II – Estratégia de Conteúdo
- VII. Mas, o que é Estratégia de Conteúdo?
Este texto é uma versão mais “comportada” do post que publiquei recentemente. Com o tempo notei que quase ninguém sabe direito o que é Estratégia de Conteúdo, então, neste documento procuro contar. - VIII. Conceitos iniciais
Falo sobre que tipo de público o site deverá atrair e o que ele deve querer. - IX. Proposições de valor
A partir da análise do público e de suas possíveis “missões” no site, crio proposições de valor, algo como pensamento que clientes devem ter ao entrar/sair/falar sobre o site. - X. A área central e as sete grandes áreas.
O documento termina com um rascunho das principais áreas do site, justificativas de nomenclatura, característica de cada uma delas etc