Todos que enfrentam a jornada dupla ou tripla da qual um Profissional Freelancer vive, ficam pensando se contratando alguém a coisa melhoria. Hoje em dia, com orçamentos cada vez mais bicudos e prazos pra lá de inumanos, isso está cada vez mais distante e impossível. O que fazer então? Que tal investir numa rede de contatos, o famoso NetWorking? O NetWorking é um funcionário tão dedicado que trabalha enquanto você está dormindo. Ele conhece gente que você nunca ouviu falar, mas que já ouviu falar de você, Quando bem alimentado e tratado com carinho, faz questão de dar um jeitinho para ligarem naquela quarta-feira chuvosa e chamarem para um projeto que vai salvar o seu mês. Em alguns casos extremos, o NetWorking até mesmo substituí você, fazendo acontecer aprovações e indicações onde antes só havia rejeição. Mas nada acontece assim, gratuitamente. There´s no free lunch, buddy. Fazer nascer, criar e manter um NetWorking é coisa para profisisonais. E como aqui, todos o são, vão algumas dicas. 1. O crescimento em progressão geométrica Uma boa rede de contatos é viral. Contagia todos à volta e multiplica geometricamente sua área de atuação. Não são raros os casos em que você é indicado por uma pessoa a qual um antigo cliente indicou você. E, quando receber uma ligação dessas, aja com naturalidade e alguma intimidade. Claro, fulano? Fizemos alguns projetos juntos. 2. Reencontros e despedidas Sabe aquilo que os avós falam: Cuidado com quem você encontra quando está subindo que você pode esbarrar quando estiver descendo?. É verdade. Nunca despreze um contato, por menor que seja. Atenda a todos com simpatia e educação. Seja cortês. Registre e-mails de todos, endereços, crie redes de interelações. 3. Um dia de cada vez...qualidade e rapidez nem sempre andam juntas. Você é o grande fomentador de sua rede de contatos, principalmente no início. Então, seja a cigarra disfarçada de formiga. Trabalhe todo dia um pouco para que a cada nova troca de mensagens você dê mais um passo para cirar este empregado perfeito que vai deixar você dormir enquanto garimpa aquele projeto salvador. 4. E se o ciclo se fechar? Já vi casos em que você é perguntando sobre o que você acha de você mesmo. Explico: Fulano ( este é você ) me indicaram este redator aqui, que fez esse site da Embratel, o que acha? Ué...você responde...esse sou eu. Na hora vale como piada. Mas você vai com aquilo na cabeça para casa e, longe de achar que é o tal, identifica uma necessidade urgente de realimentar sua rede de contatos que, em última análise se fechou. E um mercado fechado, é um mercado sem oxigênio e, portanto, destinado a morrer. 5. Dando uma mãozinha para o destino. Hoje contamos com ferramentas que nos ajudam nessa tarefa. Além das óbvias como o e-mail, o celular e a cara-de-pau, "formadores de comunidade" com os Linkedins e Orkutys da vida pululam na rede. É só se inscrever, fazer as conexões certas e ficar atento. Para encerrar. De nada adianta ter 450 contatos se na hora de atender você deixa um furo. Uma dica muito importante é: não exagerar. Não tente abraçar o mundo. Dê as mãos para ele.