Ao mesmo tempo em que valorizados o seu protagonisto, não deixamos de lado sua preparação e sintonia com o mercado. Este "toma lá da cá" entre preparação pessoal e atenção aos movimentos de sua área profissional são como o polegar opositor dos primatas, entende? Por isso mesmo, quando me deparei com o estudo da Oxford Economics, quis logo avaliá-lo e trazê-lo já digerido para a comunidade de leitores e ouvinte do HUB Carreirasolo.org. [related-posts] Segundo o estudo, que ouviu 352 profissionais de Recursos Humanos ao redor do mundo, existe um descompasso perceptível entre o que o mercado precisa e o que o profissional pode oferecer. Por si só, este argumento me soa muito como uma desculpa para pagar menos e sobrecarregar o indivíduo de trabalho, mas não vamos precipitar as conclusões e, sim, avaliar o que a pesquisa identificou. Nos próximos cinco ou dez anos serão quatro os pilares de competências mais procuradas:

Competências digitais

Ter habilidades em negócios digitais pode parecer óbvio, mas veja aí como você está em: capacidade para trabalhar de forma virtual, no entendimento de softwares e sistemas corporativos de TI, em seus conhecimentos sobre design digital e na capacidade de utilizar mídias sociais e web 2.0. Marcou SIM para todas as questões? Bom começo!

Pensamento ágil

Será cobrado de você também um pensamento ágil, como dissemos anterioremente. E, nesse quesito, a situação começa a ficar um pouquinho mais específica. Você terá que desenvolver ou estimular suas habilidades em considerar e se preparar para múltiplos cenários, manter o DNA de inovação sempre em ação, lidar com complexidade e ambiguidade de ambientes profissionais e trabalhar muito a questão do cenário como um todo e não somente o seu umbigo. Viu só como a questão dos "Grandes Temas" vem sempre a calhar? [caption id="" align="alignnone" width="640"] Está chegando agora ao mercado? Então leia esse post![/caption]

Comunicação, sempre ela

O profissional do futuro precisa saber criar em conjunto (Cocriatividade) e investir em relacionamentos duradouros com seus pares e clientes. O Senso de equipe também é destacado como habilidade exigida (nada de puxar o tapete de ninguém, portanto), assim como o sentido de colaboração. Doar-se para a sua comunidade, sabe?

Você, um ser Global

Esqueça a quitanda da esquina. Ou melhor: entenda o mundo como a sua equina (já falamos isso aqui em dois programas, no #falafreela4 e no #falafreela71). Entender isso não é fácil, porque você terá cultivar o hábito de trabalhar com equipes diversas e dispersas, entender o mercado de outra cultura e saber respeitá-la. Um desafio e tanto, cujo prêmio é o mundo inteiro. O que mais me deixou animado, falando enquanto editor-chefe do projeto aqui, é que todos, grifando: TODOS os itens apontados na pesquisa são extensivamente trabalhados aqui há oito anos, através de posts, entrevistas e mais recentemente nossos podcasts. Então, pessoal, fiquem por aqui e prearem-se para o futuro. Pois ele foi ontem! Via: Valor Econômico