Ao ver os primeiros minutos da vídeo-reportagem do pessoal do Publica.org, você pode ficar até chocado. "Nossa, uma comunidade inteira trabalhando como mão-de-obra barata". Mas, pare para pensar um pouco: a questão não é exatamente a regulamentação do trabalho terceirzado - uma realidade do país em todas as instâncias e há muito tempo, inclusive no jornalismo - , mas a falta de investimento em educação e formação de uma sociedade inteira que faz com que exista apenas funções mecânicas como forma de subsistência imediata. Isso é o que, inclusive, justifica a existência da favela por si só. País não cresce sem educação e sem educação só resta fechar bolsa e camiseta de marca barata como forma de sobrevivência. Dê o play logo abaixo, continuo a seguir: Como diz a própria matéria:
Desde 2004 tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que visa regulamentar a terceirização do trabalho no Brasil. O PL 4330,  de autoria do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), é criticado por sindicatos de trabalhadores, para quem ele vai aumentar a precarização do trabalho.
Porém...os mesmos sindicatos, que já elegeram um Presidente duas vezes, investem ainda mais doletas no ciclo vicioso do "Pão, Circo e Funk". São ONGs que reforçam um modelo culturalmente opressor, ao dizer que o menino para fazer cultura só pode bater em lata colorida, é a dupla de apresentadores do Jornal Nacional que, há anos, soam para mim como os adultos do Snoopy, apenas balbuciando palavras sem sentido, são programas que mostram a periferia pintada de prateado e toda enfeitada como em um desfile de escolas de Samba, e um sem fim de situações onde se percebe claramente apenas um reforço da receita pré-estabelecida que diz mais ou menos o seguinte:
Nasça, estude pouco, tire um título de eleitor e vote em mim, pois assim você terá um cartão de crédito e parcelará sua vida em 12 vezes. Eu juros!
O esforço do Publica.org é louvável. A matéria está aí mostrando uma consequência que tem, infelizmente, outras causas. Fonte: Publica.org (#recomendo!)