Esbarrei nos conceitos de Tim Brown, CEO da IDEO.com, um conteúdo pra lá de interessante, neste último final de semana, logo após dar uma redesenhada na minha presença pessoal aqui no site (Bio, portfolio etc). Estes conceitos giram ao redor de um novo tipo de profissional que começa a ser requisitado lá fora, qual seja, aquele capaz de enxergar as questões por ângulos tão diversos, ou ainda, por saber colocar os sapatos dos outros e caminhar com eles, como gostam de dizer os artigos que relaciono ao final do Post. Estes profissionais são os chamados T-Shaped People. A definição vem em função da imagem a seguir.
Tshapedpeopple.jpg
Para fazer um grande resumo, preparatório da pergunta que preciso fazer a vocês, podemos dizer que as Pessoas em Forma de T, são aquelas capazes de consumir informação de forma iterativa (sem o “n” mesmo). Ou seja, a cada nova informação sobem mais um degrau, aprimoram o que receberam, remixam, traduzem, cruzam alhos com bugalhos. Geram sentido e semântica onde antes só havia significados e significantes, se me permitem o arroubo teórico. A indústria da comunicação, dizem, está a cata destes profissionais para que, munidos de talento tão primoroso, possam gerar soluções, "Big IDeas" para os clientes. E aí, eu venho com a pergunta. Sempre que abordo novos modelos de comunicação, seja citando o show do U2 com falando sobre a formação que o Profissional Freelancer deve ter, insisto em afirmar que, de uma vez por todas, as pessoas estão no controle. Seja para consumir/produzir conteúdo, seja para optar por esta ou aquela marca, o eterno ciclo emissor/receptor foi quebrado para sempre. Quando os pensadores da mídia contemporânea me dizem queprocuram por profissionais em forma de T, para que estes produzam os sentidos que os clientes não conseguem alcançar hoje ao recorrer a Redatores, Diretores de Arte e Arquitetos de Informação, será que alcançaram que o sentido, às vezes, se faz sozinho? Ser um criador de experiências para os clientes de seus clientes é necessário quando a grande idéia é entender que marcas (i.e. design, propaganda, marketing) passaram a ser ferramentas de expressão pessoal? Convido vocês a lerem os artigos abaixo e responder a esta pergunta: