Quando surgiram no cenário dos virais há pouco mais de dois anos, o duo Poomplamoose se diferenciava por criar vídeos processuais nos quais mostravam exatamente como tinham feito aquela versão da música. Meio que uma banda de um casal só, mas com uma pitada metalinguística que comunicadores de forma geral, e músicos em particular, simplesmente não resistiam. Eu fui um deles e os sigo desde então. Depois de uns contratos de publicidade aqui e ali, a coisa ficou meio megalomaníaca a ponto de se descaracterizar. Mas, que nada; como diria Sergio Mendes. A duplinha voltou com uma nova linguagem. Agora o segredo é colocar uma nova camada. A criação musical, já conhecida, deu lugar em primeiro plano a desconstrução do próprio casal, que se reinventa em animações feitas em tempo real no sótão de sua casa. Com um pouco de esforço mental dá para relacionar com o videografismo dos anos 80 e 90. Alguém aí da audiência era da época da MTV moleque, aberta no Canal UHF? Pois é, nessa pegada aí. Eu tenho aqui minha opinião mas, antes, gostaria que vocês vissem: Eu particularmente acho que a brincadeira coloca de lado aquilo que o casal tinha de mais diferenciado: a criatividade MUSICAL. O arranjo em si e a habilidade de criar música deliciosamente reinventada a partir de clássicos e Top10 do rádio americano. Mas, cada um com a sua opinião, né? E vocês, o que acharam?