Início do ano no Brasil, não adianta pensar muito: terça-feira é dia de paredão. Narizes torcidos de um lado, teorias da conspiração do outro, sempre damos uma espiadinha no eliminado da vez do BBB. Me peguei tecendo alguns comentários mentais outro dia desses quando reparei, mais um vez que, assim que Pedro Bial encerra seu pseudo arremate poético sobre a eliminação, a “casa” se divide em dois tipo de “abraçadores”. Uns felicitam aquele que ficou. Outros, choram junto ao “amigo” que vai partir. Não seria essa uma excelente metáfora para o mundo dos empreendedores de suas próprias carreiras, os Freelacers? Senão, vejamos. [caption id="attachment_8836" align="alignnone" width="480" caption="...e eu nem entrei no mérito do BigPhone"][/caption] Quem abraça o vencedor, é mais honesto, pois está em busca de felicidade, compartilhando um bom momento em uma situação que, no todo, é bem difícil. Confinamento, longe da família, sempre trancado em casa participando de uma disputa por dinheiro. Ops, você pensou em home-office? Que nada, eu falava da disputa por R$ 1,5 milhão. Já quem abraça o perdedor, é calculista. Joga para a tela escondida, quer quebrar a quarta parede em um jogo em que foi criado para fingir que ela não existe. A solidariedade é apenas uma moeda de reputação que se tenta ganhar. Não com os da casa, mas com o público que, teoria própria de BBB não se tenta entender. Não é assim em nossa vidad e projetos e contratos? Quem abraçamos quando a eliminação chega? Aquele que permance com a gente e conosco seguirá, ou o cliente/meme/teoria/técnica que se despede do cenário midiático? Pensem e comentem!