Não sei se parece, mas se ver na rua talvez você confunda, mas escrevo eu também certo por linhas retas de compreensão torta para dizer que vez por outra aqui falamos de como as idéias chegam. Não, não. De como as idéias sempre estiveram lá. Lá por dentro e que camadas e camadas por cima, esquecemos. Elas aqui me chegam como o grande dom de poder fazer magia. De ser, eu mesmo, arquiteto de impossíveis. De grandes missões, de grandes feitos, de reunir letras em mensagens de mesmo centro que, como pedra em lago americano vai criando ondas que se sucedem. Porque o centro é um só: o grande armistício em nome do amor. Mas isso sou eu comigo e outros próximos. Elas aí, talvez cheguem até você como a grande possibilidade mecânica de superar barreiras técnicas. Do cógido perfeito, do pêessedê tão pequeno e ultradefinido que ninguém vai acreditar, da foto fruto de olhar treinado, da nota e arranjo perfeitos como um Quincy Jones faria, a emissão perfeita que nem Pavarotti conseguiria. O gripo de alerta que nem Robert Nesta Marley ousaria. Ousar é temer só a si mesmo, neste mundo de tantos medos. Sobretudo, ousar é não ter medo de esquecer as idéias que sempre acompanharam você. Durante a vida, sempre soube, desaprendemos e sobretudo, esquecemos. Esquecemos de nossas melhores idéias porque temos medo de ter uma sempre-memória. E a sempre-memória implica numa responsabilidade imemorial. E responsabilidade de ser sempre você, não é para todo mundo.