Entre minhas leituras diárias, logo pela manhã, o Logic+Emotion, que tem por conceito "creativity, insights, ideas", ocupa um lugar garantido, principalmente pelo saudável hábito de transformar tudo o que se fala em gráficos elucidativos. No artigo de ontem, por exempo, o tema era a transformação do "funil de decisão" no que eles batizaram de "Espiral do Marketing". O ponto abordado é que em vez de decisão agora falamos de envolvimento através de um ciclo que começa com a primeira interação e vai acrescentando voltas numa espiral até nos transformar em evangelistas daquela marca/produto.
Tá. Concordo. Só que gostaria de lembrar que, a despeito do tom do artigo, isso não é uma novidade criada pelas tecnologias digitais de interação. Comprar e se encantar por uma marca através da voz de envangelistas sempre foi um comportamento humano do mais típico. Líderes religiosos sabem disso, o sabonte Lux sabia disso, por exemplo, neste comercial de 1981, com Sophia Loren:
O que faltou dizer foi que as ferramentas de hoje possibilitam que a OPINIÂO seja a formadora da decisão e não o FORMADOR DE OPINIÃO por si só. E vocês, o que acham?