Hoje não se falou outra coisa. A Amazon liderou a rodada de investimentos no site Amie Street, que promove venda de faixas de bandas em início de carreira e promete rivalizar-se com a toda poderosa Apple, com seu inovador sistema de precificação de faixas por popularidade. O grande lance da Amie Street é que, seguindo a tradicional lei da oferta e da procura, o preço da faixa vai subindo de acordo com a popularidade da canção ou do artista. É mais ou menos assim: todas começam como gratuitas. Se eu baixei e recomendei uma determinada canção ela sobe de preço. O próximo usuário compra a canção por aquele preço e se a recomendar para seus amigos, novo acréscimo de preço no valor da canção, que pode chegar no máximo a US$ 0,98. Ah sim, a rede é inteligente o suficiente para premiar os comentadores que ganham alguns centavos ao indicarem amigos ou ver uma canção que primeiro comentaram ser alçada ao estrelato. Tá, agora vai lá e levanta as questões como Direito autoral, falência do DRM, pirataria, etc etc? Nem preciso, dá uma olhada na cobertura de hoje: Minha opinião Uma pedra já cantada no Digital Music Survey (2007), o DRM caminha com seus dias contadíssimos. A Amazon segue para rivalizar o iTunes sim, mas ainda leva tempo. O Amie Street tem toda a cara de uma loooooooooooooong tail que dificilmente vai gerar os US$0,98 para todo mundo. Vale a observação também ao redor de ataques de gravadoras e selos independentes para promover seus protegidos, o que transformaria o modelo de negócio numa second life musical, no mínimo, curiosa. Fiz, claro, minha conta por lá e troquei uns tostões de minhas parcas receitas lá do Feedburner, via PayPal, e comprei algumas faixas. Quem quiser ser indicado por mim, me manda um e-mail* * O Amie Street não é uma rede fechada. Mas se você me permitir que eu convide você, o tio aqui ganha US$ 1,50 para continuar a comprar músicas Folk.