[caption id="attachment_10389" align="alignnone" width="640"] O Andarilho. Caspar David Friedrich. Reprodução.[/caption]
Escrevemos nossa lenda pessoal através de pequenos detalhes. E isso pode ser tão bom, quanto ruim. Como os marketeiros gostam, é o share-of-mind, que faz com que, a cada novo projeto, lembrem de você: para evitar ou contratar. Seguindo um pouco a linha testemunhal e falando exclusivamente das minhas experiências, vale lembrar: 1. O como não cabe a mim e principalmente,não deixe que caiba a ninguém, contar a você. 2. Evite a todo custo, portanto, importar uma lenda. É claro como água, seja em uma reunião, entrevista ou na entrega do projeto, quando você é um seguidor de modismos e tendências baratas que vão desde expressões ("ducaralho" etc) até "pensamentos" incompletos: "o iPod é um sucesso, contudo..." 3. Não viva em função dela, mas deixe que ela viva em função de você. Um efeito colateral claro de você está vivendo em função de sua lenda pessoal é o saudosismo crônico: "Ah, na época da bolha", "O que eu faria se fosse eu, neste momento?" 4. Não evidencie o momento em que você está manifestando sua lenda pessoal, deixe que ela surja naturalmente, sem atropelos e como resultado do seu trabalho 5. Não acredite em lendas pessoais. Pero que las hay, las hay. Em resumo amigos: vamos ficar atentos ao que falamos de nós mesmos. Sem essa de tentar impressionar. Tente mesmo é ser memorável.