al.gifSe estivéssemos no século XIX ele seria uma espécie de mistura entre românticos e adeptos do “mal do século”. Estaria em algum cabaré, provavelmente padecendo de poetismo crônico, tecendo um ou outro comentário sobre a república. Como, está aqui e agora, ele é um Designer, fã de ficção científica e de música de todos os gêneros. Trabalhamos juntos numa pequena agência de propaganda, formando uma dupla de juniores que incomodava. Com vocês, Al. 1.Nome: Al Eduardo, atualmente. 2.Atividade: Desenhista gráfico (para Web, inclusive) 3.Entrou para essa vida em: 1995 4.Como? : Sempre quis trabalhar com publicidade. E foi por onde comecei, como diretor de arte, fazendo dupla com Mauro Amaral. Achei que deveria explorar mais o desenho gráfico, já que era uma área em que eu estava me identificando bastante. Depois surgiu a Internet, e eu vi nela uma área bastante interessante para tudo o que eu já vinha fazendo; dai a agreguei também. 5. Tem firma legalizada?: Não. 6.Dedica-se totalmente ou é freela "meio-expediente"?: Totalmente a um frila. 7. Como aborda e prospecta clientes?: Não os abordo. 8.Costuma formalizar propostas?: Sim, até mesmo quando o cliente é um amigo ou alguém próximo. 9. Qual foi o pior calote?: Nunca levei calote, mas me aborreci bastante com uma famosa atriz. O tempo era extremamente curto, mas peguei o trabalho, ralei um bocado e entreguei no prazo que me fora dado. Como a coisa me chegou de forma repentina, nem ouve chance de formalizar um contrato e outros detalhes. A atriz foi então enrolando até que perdemos o contato. O trabalho não foi publicado e eu lamentei ter ralado tanto. Meses depois ela apareceu dizendo que finalmente iria tocar o trabalho, mas que só poderia pagar 50% do combinado. Fiquei puto, mas como já estava tudo mofando mesmo no meu HD, encarei aquilo como um dinheiro bem-vindo. Nunca mais faço nada para ela. Foi bastante chato. E o pior, com as "pequenas" mudanças que ela exigiu o trabalho ficou ruim. Enfim, sem retorno algum. 10. O projeto ideal, como seria?: Nada tão utópico, apenas um cliente que respeite o meu trabalho, que saiba que não irá ensinar a fazer o meu e nem eu o dele. Que pague o combinado e pronto. 11.Indicaria de olhos fechados: - Mauro Amaral, pela cultura do meio (e arredores), pelo texto e pela visão; - Eduardo Rocha o Edu tem uma expressão artística bastante agressiva, no bom sentido), - Guilherme Lima, pelo talento gráfico. O Guilherme, aliás, tem uma verve para fotografia, um bom olho para ver uma boa foto em tudo - Matias Mesquita, pelo talento com o traço e animação. 12. Espaço livre: Já falei demais. Aos com curiosidade mórbida, melhor ver as coisas aqui: Trabalhos: Vá ao escritório Tudo menos trabalho: Descanse na ilha Blogue