A partir do e-mail enviado por nosso ouvinte e criador master de vinhetas musicais, o Maurício Domene, nos pusemos a pensar no impacto que a superexposição virtual teria na vida do freelancer. Nós, que perambulamos online 24 horas por dia em sites, fóruns, twitters e redes sociais, estamos imunes ao poder construtivo/destrutivo da exposição exagerada? Como será que ela surge? E quando ela é involuntária, conseguimos evitar seus efeitos? Mauro Amaral, Humberto Oliveira e Carolina Vigna-Maru mais uma vez se reuniram para responder a essas questões, formular outras e, balanceando muito bem o quão expostos ficaram, contar seus causos relevantes. Surpresa também na produção do episódio. Como o tema é cheio de leituras e níveis de entendimento, recheamos a meia hora mais valiosa do seu dia com um pouco da história do jingle no Brasil com peças históricas dos anos 50 e 60. Um lembrete atemporal de uma época mais romântica onde nem se passava pela cabeça do povo questões como a superexposição exagerada de personas digitais. A trilha também teve um cuidado especial. Escolhemos um CD recente da Orquestra Imperial para suavemente lembrar que o sucesso, mesmo que de nicho, pode acontecer aos poucos, no boca a boca, e diretamente proporcional a qualidade do que é tocado, escrito, ouvido ou falado. Ouçam faixas do “Carnaval só no ano que vem” e me digam se estou certo ou não. É isso. Ouçam, comentem e divulguem. Semana que vem tem mais.