Entrei no link “Dicas para o cliente que ama sua agência e não é correspondido” que meu amigo Luc Sampaio postou no Facebook e, de cara a primeira dica é essa: aprenda a ser estúpido. Adorei. As dicas são:
  1. aprenda a ser estúpido;
  2. abrace a falha;
  3. briefing é inspiração, não check-list;
  4. quanto menos pessoas para decidir, melhor;
  5. não faça planos pequenos.
Cada uma tem um textinho, lá no link. Daí fiquei pensando em como ser estúpido e ignorante pode ser uma vantagem. Vale, claro, lembrar de Sócrates nessas horas de aperto: "só sei que nada sei", aquele clássico. É fato. Nada sabemos. A busca é que torna a vida interessante. É buscar o saber, não tê-lo, que dá sabor ao caminho. E, para aprender algo é importante primeiro “saber que nada sabemos”. Não saber algo é pesquisar sobre este algo, é aprender, é investigar, é ter um olhar crítico. [caption id="attachment_15153" align="alignnone" width="640"]jim-carrey-in-dumb-and-du-010 Jim Carey era engraçado sendo estúpido. Agora, fico só com a segunda parte. (Nota do editor)[/caption] O vídeo (em inglês) How to Think Like Sherlock Holmes, com a escritora Maria Konnikova fala de como o personagem do Sherlock Holmes aprendeu a investigar e observar. O ponto importante é que investigação e observação não são talentos com os quais nascemos, é algo que aprendemos. No TED, recomendo o vídeo "Tragam a revolução no aprendizado!", com o também autor Sir Ken Robinson, que escreve bastante sobre criatividade. Também no TED, Julie Burstein fala sobre "4 lições em criatividade" a partir da cerâmica raku. O raku é valorizado por suas imperfeições. Ela fala sobre como isso é uma metáfora para a criatividade. E, para fechar a seleção de vídeos, John Maeda em "Como a arte, a tecnologia e o design formam líderes criativos". Ou seja, primeiro passo: ser estúpido.