Produtor independente, cinéfilo apaixonado ou cidadão curioso? Não importa qual o rótulo cai melhor em você, o que todos concordam é que as próximas duas semanas, de 06 a 18 de outubro, são de celebração ao cinema mundial na cidade mais maravilhosa e agora também a mais cinematográfica: o Rio de Janeiro estende o tapete vermelho para seu festival de cinema. A organização promete trazer o que há de mais significativo no cinema nacional, latino e mundial, e para isso conta com um circuito de 40 espaços de exibição. Nesta 13ª edição, são 350 filmes, de 60 países, distribuídos em mais de 30 mostras, incluindo aí a abertura e o encerramento que são um espetáculo à parte em um festival de cinema dessa proporção. É claro que não se pode deixar de destacar as homenagens: exibição de filmes do premiado cineasta húngaro Béla Tarr, do documentarista chileno Patricio Guzmán e do mestre do terror italiano Dario Argente. Aliás, a Itália está em foco este ano com diversos filmes de sua última temporada sendo exibidos. E também é quase obrigatório citar os grandes nomes como Almodóvar - que abre o festival no dia 06 - Van Sant, Scorsese, Crowe, Soderbergh, Solondz, entre outros diretores aclamados mundialmente. Em telas tupiniquins, vale apontar o holofote para as novas produções de Beto Brant, Selton Mello e Eduardo Coutinho - só para ficar nos mais conhecidos. Vale também mencionar a parte social, com a já consolidada Mostra Geração com programação especial para crianças e adolescentes. Além disso, tem os projetos CineCarioca que leva a experiência do cinema 3D para o Complexo do Alemão, o Cinema Livre que leva a cultura cinematográfica até praças e locais públicos e o Cine TelaBrasil, uma experiência de cinema itinerante. Para mais informações sobre o circuito de cinemas, preço de ingresso e programação, acesse o site www.festivaldorio.com.br Audiovisual em pauta... Além de nos fazer quebrar a cabeça para montar uma grade possível e emagrecer uns quilos por não conseguirmos comer decentemente na correria de uma sessão para a outra, o Festival do Rio é também uma ótima oportunidade para pequenas distribuidoras e produtores independentes conseguirem se projetar. Uma pequena parcela dos filmes novos, exibidos na Mostra Expectativa, entram no circuito nacional posteriormente. É neste momento que uma distribuidora pode medir a temperatura do filme em relação ao público e decidir com maior precisão se deve apostar nele ou não. E para os profissionais freelancers ou produtores independentes, o Festival do Rio 2011 conta com uma área de negócios em audiovisual, o RioMarket, que oferece seminários e oportunidades de exibição de projetos pilotos com o objetivo de formação de parcerias e captação de recursos. Fique esperto!