photo credit: irrezolut Um dos grandes desafios da selva freelancer é a multipresença. A palavra pomposa esconde aquela correria que todo freelancer passa quando não assume sua atividade 100% do tempo. E aí começa o dia numa empresa como funcionário fixo, usa a hora de almoço para mandar dois ou três e-mails e a noite para fazer seus freelas. Ou ainda, mesmo que 100% freelancer, quando alocado num cliente fisicamente (isso acontece muito mais do que se imagina) tenta desesperadamente concluir suas tarefas para não perder o próximo cliente, que não pára de ligar. Será que existe solução fácil para esta situação? A multipresença existe? É anti-ético atender a três clientes ao mesmo tempo? Algumas dicas
- Organização é sua única bóia de salvação. No episódio 8 de nosso podcast, o FalaFreela, falamos sobre organização do tempo e nele demos alguns direcionamentos. O mais básico de todos é lembrar que sua carreira é uma só, independente do número de clientes que você tem. Portanto, lista de tarefas global para todos eles, com ajustes variáveis de prioridade pode ser uma boa estratégia.
- Para que a primeira dica funcione é importante que você conheça seus limites, sejam eles financeiros ou físicos mesmo. Ou seja, não pegue mais clientes do que sua possibilidade de multipresença permita. Então, opte por clientes próximos (pelo menos na mesma cidade), clientes com diferentes níveis de exigência, clientes com escopo variado e coisas do gênero. O “mix” é com você, vale aqui a lembrança que sabendo misturar bem, a coisa funciona melhor. Exemplo: dos três clientes simultâneos você ter a) um fixo; b) um de manutenção rêmora; c) um que demande uma reunião semanal na hora do almoço.
- Muito cuidado com a escolha desses clientes se você optar, enfim, por tê-los simultâneos. Se você se considera uma empresa de uma pessoa só, e rogo que o faça para seu próprio bem, não é anti-ético ter muitos clientes. Aliás, é prova da saúde de sua empresa. Contudo, ter clientes concorrentes é condenável. Vai te dar mais dor de cabeça do que lucro e, no final, quem ficará mal na fita será você.