Light Handed
Creative Commons License photo credit: ?o??ƒx™ Seu trabalho é bom, mas o portifólio ainda em construção atrapalha a conquista de um novo job. E sem trampo para mostrar fica difícil convencer os possíveis clientes da sua capacidade como profissional. Para completar o cenário, falta QI (Quem Indique): alguém de bom coração, influente e com cacife para dar aquele empurrãozinho no fechamento do contrato. QI, realmente, é artigo raro no mercado. Se você tem esse perfil deixe seus dados no comentário ao fim deste post. Com certeza, sua caixa de e-mails ficará mais lotada do que das adolescentes cadastradas em sites de namoro.

Agora, quanto ao portifólio...

Nos últimos anos a onda do voluntariado tomou conta do planeta. Seja porque faz bem para o ego ajudar ao próximo, seja porque contribui para uma boa imagem junto a sociedade ou, simplesmente, porque é moda. A todo o momento, o assunto é pauta na mídia, nos blogs em geral e até no boteco da esquina. Se o seu ego vai bem obrigado, você está se lixando para a avaliação da vizinhança sobre a sua pessoa e tudo que é moda te dá alergia tenho uma revelação: o trabalho voluntário pode ser uma excelente maneira de ampliar o seu portifólio, sua rede de conhecidos na área e até gerar referências futuras.

Ah, tá! Além de freela, vou trabalhar de graça?

Gastar com transporte, alimentação, perder tempo para fazer um jornalzinho frente e verso em ofício pra um bando de hippie ambientalista? Ou pior, criar um cartaz ‘maneiríssimo’ para campanha de conscientização sobre DST e vê-lo impresso em pb e colado torto num bebedouro de posto de saúde?

Calma, para tudo tem jeito. E a internet existe para isso.

Primeiro, é preciso lembrar que o terceiro setor está muito bem organizado e conta com pessoas altamente capacitadas nas mais diversas áreas. Quando falta diploma, sobra experiência de vida e é esta parceria que tem gerado projetos bem-sucedidos em todo país. Portanto, seu cartaz pode até ser afixado mais assimétrico do que você gostaria, mas dificilmente será impresso em pb sem que você seja avisado sobre isso e possa implementar as adaptações necessárias.

Tá, mas e os gastos?

Os gastos persistem com o voluntariado presencial, mas já existe uma rede organizada para quem dispõe de tempo e internet. São sites que oferecem orientação para aqueles que desejam ser voluntários, reúnem no mesmo lugar oportunidades de participação no mundo real e virtual. Você acessa, cria um perfil, define as áreas de interesse e aguarda o contato, como num site de empregos. Ou escolhe na lista de oportunidades a atividade de sua preferência, informa os dias da semana disponíveis e pronto. As atividades variam de blogueiros divulgadores à criação de news letter, manutenção de conteúdo e planejamento de campanhas. É o tipo de coisa que vale a pena tentar. Eu me cadastrei no Voluntariosonline , mas com certeza o São Google deve ter outras indicações. Experimente, quem sabe dá certo?