Monetizar, monetizar. Só se fala nisso, ou melhor, só se pergunta e filosofa sobre isso. Aparecem casos de sucesso aos montes, “eu vivo de blogar”, “pago minhas contas com o blog”, etc. Gente que ganha US$ 1000 por mês com blog. Eldorado. 2007 vai ser o ano do pro-blogger brasileiro. Em dezembro deve sair na Veja, aguarde. Post completoNão sei se sai da Veja, mas com certeza vai gerar um Buzz entre todos os que produzem conteúdo sério. Mas novamente, acredito na seleção natural. Aqueles que criarem estruturas APENAS com o intuito de faturar, raramente, senão nunca, vão gerar o fluxo de opiniões e comprometimento de suas comunidades. Só para citar um exemplo rápido, na pesquisinha que publiquei antes-de-ontem, quando perguntei se os leitores já haviam comprado livros por aqui, 83% disseram que não...mas que podem vir a fazer. Isso pra mim é um termômetro e tanto. "Nós compramos sim, desde que você continue publicando com responsabilidade, desde que você continue trazendo as referências que gostamos e nos tratando como amigos, que realmente somos, não?" Tem um outro ponto. Um grande amigo meu, que já colaborou com um post, tem uma frase muito boa para definir este tipo de cenário.
Nunca escolha para hobby algo que você faça muito bem.Invariavelmente, capitalistas que somos, vamos tentar faturar algum com aquilo que fazemos bem. Seja escrever, seja programar, seja lamber selos e "n" variantes. O fracasso vai gerar posts raivosos, um ambiente não favorável vai nos deixar fulos, mas, vamos continuar tentando. Mesmo que não consigamos perceber que o ambiente que faz o Pro-Blogger existir não é mesmo que permite o bloqueio no maior site de entretenimento do mundo. Mesmo que não consigamos perceber que ninguém paga por nada na internet brasileira, porque nossa classe-média mal paga suas contas fundamentais. Mesmo que não tenhamos entendido ainda que viver de blogue quer dizer ganhar reputação e não alguns dólares com publicidade. Mesmo que não tenhamos vislumbrado o quão em longo prazo este retorno será ( o meu começa agora em três anos)...enfim. Vamos continuar tentando? Vai daí Cris, comenta.