Paulino Michelazzo é um cara pesquisador, que corre atrás em suas lutas ao redor do desenvolvimento de software livre, macintosh e Linux, o que, inclusive pauta o slogan de seu site: "Maçãs cercadas por Pingüins". Chegou aqui diretamente por e-mail depois de confessar-se nosso leitor deste sempre. Está de volta ao Brasil depois de uma temporada pelos países da Ásia. Acompanhem!
Como começou?
Faz tempo. Nunca me vi trabalhando dentro de uma empresa com horário fixo, cartão de ponto e todas aquelas coisas do mercado de trabalho contemporâneo. Sempre quis meu horário e poder trabalhar fosse em um local fixo ou ainda viajando. Desde 95 quando a web chegou no país pelas mãos da Embratel já me enveredei para o lado do desenvolvimento nesta área e desde então não parei mais. Claro, passei por algumas experiências de "carteira assinada" mas sempre retornava para o vôo solo.
Tem firma legalizada?
Sim, tenho mas pouco uso pois boa parte dos projetos são feitos para clientes no exterior onde uma nota ou empresa não é necessária.
Dedica-se totalmente ou é freela “meio-expediente”?
24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano, exceto quando estou viajando a trabalho ministrando cursos ou palestrando. Mas mesmo assim, sempre fazedo contatos para o futuro.
Como aborda e prospecta clientes?
Internacionalmente em sites de freelas onde existe uma quantidade muito maior de trabalho do que pessoas para executá-los. Nacionalmente os clientes chegam por meio de meu site, indicações de antigos clientes e também por parceiros da área de design com quem trabalho regularmente.
Costuma formalizar propostas?
Sempre. Sem proposta não se sabe o que foi contratado e qual o resultado final.
Qual foi o pior calote?
Quando estava morando no exterior e fui contatado para desenvolver um módulo para um site brasileiro. O cara desapareceu com R$ 50,00. Uma vergonha! :-)
O projeto ideal, como seria?
Um projeto que a cada semana existe um desafio novo a ser transposto e que preferencialmente pudesse ser realizado diretamente de Bali. O sonho!
Espaço livre
Estudar, reciclar, ousar. Deixar de lado o medo do novo e ser arriscar sempre. Acreditar que vai dar certo e correr atrás para fazer acontecer. Não acreditar no conto que emprego bom é com carteira assinada. A economia mundial hoje procura bons profissionais que estão prontos para enfrentar riscos e desafios em qualquer país do mundo. Se não gosta disso, esqueça a área e volte para a baia. CarreiraSolo não é lugar para acomodado.
