cassio_comunicassim.gifO Cássio Diniz, da Comunicassim acabou de me mandar um e-mail, totalmente espontâneo para integrar nossa Galerasolo. Tá, eu sei que no post de ontem disse que precisava de mais uma semana para colocar a casa em ordem. Mas, se a comunidade manda, o Editor obedece. E taí, a entrevista deste Produtor Editorial e Webdesigner que além da experiência que passa para os outros leitores nas questões abaixo, mandou uma definição ótima para o site: "Mauro, o Carreirasolo é o SEBRAE dos freelas.". Taí, gostei. Como começou?
Desenvolvi meu primeiro site na época que estava sendo lançado o site da HPG, em 1999. Na ocasião eu desenvolvi um site no Front Page, com recursos mínimos. O site falava da minha vida pessoal, falava das coisas que eu gostava e disponibilizava fotos minhas com meus amigos. Além disso, também havia um livro de visitas para os amigos deixarem recados. Qualquer semelhança com um perfil do Orkut é mera coincidência.
Tem firma legalizada?
Ainda não, mas tenho pretensão em legalizar, visto que as grandes empresas exigem na maioria das vezes que os fornecedores sejam pessoas jurídicas.
Dedica-se totalmente ou é freela "meio-expediente"?
Já me dediquei ao freela nas horas vagas e já dediquei meio-expediente, mas atualmente dedico totalmente ao freela. Às vezes até mais tempo que o normal.
Como aborda e prospecta clientes?
A grande maioria dos meus clientes me procuram por indicação. Além disso, eu desenvolvi um folder institucional onde apresento meu trabalho. Mas o que mais tenho feito é olhar pra cada pessoa como um possível cliente. Um bar que eu sento pra bater papo com meus amigos, pode muito bem desenvolver um site e um cardápio comigo. Basta eu ter a iniciativa de abordar a pessoa certa e buscar um folder no carro.
Costuma formalizar propostas?
Sempre, até porque é única maneira que eu tenho para controlar quem são meus possíveis clientes, saber valores que foram cobrados e saber quando devo procurar o cliente novamente para ter um retorno da proposta.
Qual foi o pior calote?
Nunca tomei um calote 100%. Digo calote 100% porque o máximo que me aconteceu foi o cliente não me pagar todo o valor acordado, ou desistir do negócio no meio do trabalho e eu não poder contar mais com aquela grana. Acho que o contrato evita o calote, porque geralmente o cliente mal intencionado, procura aquele profissional que dá brecha pra um futuro calote. Aprendi que não podemos ser sentimentais na hora de cobrar do cliente. Já teve cliente me contando que estava cheio de dívidas. Aí eu falei que também estava, mas que pelo menos eu estava cobrando quem me deve e o aconselhei a fazer o mesmo.
O projeto ideal, como seria?
O projeto ideal seria aquele que o cliente confia no seu trabalho e entende que tudo que você está propondo é o melhor para a empresa dele. É aquele que o cliente fecha o pacotão: Logo + Papelaria Completa + Site + Email Marketing + Atualização do Site. De preferência que pague à vista e no dinheiro!
Indicaria de olhos fechados:
Os livros: "Não me faça pensar" de Steve Krug e "Projetando a experiência perfeita" de Felipe Memória.
Espaço livre
Sou formado em Comunicação Social com habilitação em Produção Editorial pelo UniBH. Atuei em grandes empresas como CNH Latino Americana (Grupo Fiat), Sebrae Minas, Fiat Automóveis, Senac Minas e Prefácio Comunicação, onde atendi empresas como Nansen, ThyssenKrupp , ESAB e Eutectic. Para mais detalhes, acessem meu site