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Como criar um nome para minha empresa?

Esta semana, fui sondado para criar um nome de uma nova empresa. Acho que isso já aconteceu com alguns de vocês não? Um cliente indica a outro, ou até mesmo chega através de prospecção com este primeiro job: preciso de um nome para minha nova empresa, ou, ainda, preciso de um novo nome para a minha antiga empresa. Felizmente, desta vez o que aconteceu foi a primeira alternativa.

Fiz as pesquisas de praxe, cavei um briefing um pouco melhor (o primeiro tinha percebido que estava genérico demais) e comecei lá o famoso processo criativo. E como sempre acontece neste tipo de empreitada a cobrança vem dois segundos após: E aí, já terminou?, perguntava a atendimento, na verdade a amiga do cliente que me indicou. Que isso, ainda estou fazendo umas pesquisas. Pô, mas para fazer um nome?

Não é bem assim, né? O ato de aprovar um nome, não quer dizer que você vai fazer apenas uma versão para este nome. Entreguei três. E, claro, não é APENAS um nome, é O nome de uma nova empresa. Além das questões práticas de pesquisa de domínio, de corelatos, de possíveis significados obscuros que o nome possa ter para um determinado tipo de público, só para citar as armadilhas mais óbvias; este tipo de criação é uma das quais deposito o maior cuidado. É uma responsabilidade tremenda. E deve ser atendida como tal.

Primeiro. Raramente entrego um nome e suas versões sem a defesa apropriada, que inclui como e porque cheguei àquela solução. Segundo. Raramente entrego um nome sem um tagline…é depositar muita confiança num nome sem seu respectivo tagline. (Já demorei 3 meses para aprovar um…que está até hoje sendo usado pelo cliente). Terceiro Nunca pego um e-mail e mando com os três nomes. Monto uma propostinha, é claro, com uma introdução correta e organizada, sintonizando o cliente com os objetivos deste trabalho.

Por último. É comum clientes dos mais variados portes, ainda sem conhecer todos os meandros deste tipo de produção, pedirem assim como se faz um favor, Ah..faz o nome também. Embora tenha aqui defendido a postura de que não se deve trabalhar de graça, porque nunca mais se consegue cobrar nada, neste caso, com uma conversa bem amarrada, pode ser uma grande oportunidade de ganhar o freguês e transformá-lo em cliente.

Resumindo e pegando carona na imagem deste artigo: uma vez concluída, a idéia batizada segue sua vida própria e encanta por seus próprios méritos. E mais: mesmo sem ser um homem santo, alimentado a gafanhotos, dá para perceber quando o cliente é o escolhido, ou apenas mais um. A pergunta que fica é: vale a pena ser aquele que veio antes para anunciar?

 

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