Seja pela criatividade, pela enormidade dos desafios, pelo elan mais social; o capitalismo de Bollywood parece ter vindo ao mundo para nos contar sobre como sermos mais iguais.
Falácia ou não, as histórias apresentadas, que percorrem bancos de investimento, empresas de TI e a já manjada máquina de comunicação-cinema; escondem estrategicamente a enormidade dos desafios que é lidar com uma população de 1 bilhão de pessoas em que substanciais 90% vivem na linha da pobreza ou abaixo dela.
Vendo os líderes europeus reunindo-se para salvar seus bancos rotos, os americanos correndo em meio a hipotecas que nunca serão pagas e nós, crentes nas palavras do líder supremo da Nação que confia na blindagem de seus lastros econômicos; é uma obra pertinente, pela ousadia de apresentar uma pretensa nova visão: onde se cura o mundo, todos ganham.
Esteja bem dito: existe ainda uma leitura mais atenta, que nos aponta para outra visão: será o caminho de 90% da humanidade o mesmo dos que hoje estão as margens do Gangi?
Leia e confie.