Hora de almoço no centro do Rio: as pessoas correm. Umas porque não querem perder tempo, outras porque já o perderam. Outras porque o sinal da Av. Rio Branco já está piscando…e se eu ficar parado aqui me roubam o celular.
E no meio de toda a gente, vou eu, devagar. O ponto básico são duas livrarias em especial, que procuro alternar meio que semanalmente: a Leonardo Da Vinci e a Livraria da Travessa.
Ao mestre Leonardo com carinho
Há 50 anos na ativa, hoje é quase um complexo cultural que, além de quatro salas repletas de lançamentos e raridades até o teto, tem a sua frente um restaurante bacaninha, ao seu lado o Baú do Leonardo (livros usados mais em conta) e mais ao lado o já tradicional sebo Berinjela.
Já foi tema de poema de Drumond
Travessa da Travessa.
Tem um gênero mais modernoso, loja da Papel Craft ao lado e estátua do pixinguinha logo à frente. Poderia dar uma melhorada no site…mas já, já vamos ver isso, pois não?
E o por quê?
Não vou a Megastores por que lá é difícil encontrar o vendedor e quando o encontro ele não sabe dizer qual a melhor obra para começar a ler Borges
Mas é uma questão de opção né…tem gente que prefere roubar o queijo, reunir um monge e um executivo para consertar motocicletas.
Eu prefiro contar para vocês que não há (duas)opção(ões) melhor(es).
Nota de pintor rodapé de página sem papel de parede.
Por indicação do gerente da Livraria da Travessa estou lendo o Aleph. O livro de cartas entre os dois autores citados é esse aqui. Quintana tem sua poesia completa aqui e o livro dos monges…só indo lá na Leonardo Da Vinci: logo ali na segunda salinha, na mesa sobre religião! O que vem para fechar o post e nos contar que, se o mundo de cima é igual ao de baixo, o ditame não pode ser aplicado na batalha (atual? eterna?) entre o real e o virtual.