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Juno. A indie (quase) solitária que foi para o Oscar. Será que volta?

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juno_cartaz2.jpgJuno (Jason Reitman, 2007) é um filme feito de frases e para quem gosta delas. Para quem é fã de inteligências irritantes e para quem acha que todo mundo que é mais introspectivo e “do bem” é, portanto um desclassificado, loser…

Juno é um filme – assim disse a mídia – indie. Eu discordo.

Concordaria se ouvisse que Juno é um filme sobre a vontade de ser indie e a opinião que o mainstream tem sobre isso. Assim como já teve sobre o hip hop e hoje incorporou, assim como já teve até mesmo com Elvis Presley que já até desencarnou.

É claro que aqui estou falando de experiência estética e propositalmente passando ao largo de questões orçamentárias, que talvez justifiquem a alcunha de independente.

Mas vamos a história.

Juno transa com seu amigo, que acredita que eles têm uma bela história de amor, e, por descuido, engravida. Sem nem pensar em como criar a criança, opta pela adoção consensual e encontra no casal Lorin (buy viagra without prescription

ff:submarinoid/uid:143570/tags:Jennifer+Garner” class=”bbli”>Jennifer Garner – linda, linda- e Jason Bateman) o par perfeito para seus planos.

O restante da trama nos leva a acompanhar as relações entre esposa-marido-juno, onde o filme melhora consideravelmente ao brincar com as idas e vindas de sonhos e personalidades que ora engolem ora regurgitam a si mesmas projetando-se uma nas outras.

A ficha técnica, o fato de ter sido escrito por uma ex-stripper e concorrer ao Oscar até somam alguns pontos, mas não multiplica muita coisa no resultado final.

Pelo menos para este arremedo de cinéfilo aqui. E já que Juno é sobre frases, fecho com uma:

Indies também choram quando descobrem que a filosofia da ironia não os protege tanto assim.

…upDate pós Oscar
Ontem, dia 24/02, a desinibida mocinha ao lado, Diablo Cody, levou o Oscar de melhor roteiro original. E ao posar assim com a estatueta meio que confirmou o ponto que levantei (opa!) acima: mainstream engolindo a tendência indie. Ou, “se todos esperem que eu faça algo singelamente amoral, eu farei.”. 😛

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