O cenário aponta para a “eu-tv”. Definitivamente. Duas semanas depois do Meerkat tomar de assalto o SXSW, o Twitter acaba de anunciar oficialmente o lançamento do “Periscope“, adquirido em janeiro por U$ 100 milhões. Com a chegada de um app para iOS, a casa do passarinho azul finca suas duas vorazes patinhas em um mundo diverso do seu de origem, posicionando-se à frente de seus concorrentes mais próximos em função de alguns diferenciais interessantes.
O primeiro deles é que o Periscope é mais social do que o suricato branco e amarelo. A interação em tempo real é mais fluida e a sucessão de likes que brotam dos perfis mais hypados é interessante, uma audiência viva. Assisti um teste agora do Abduzeedo e – além da “irritante” vista para Golden Gate – , deu para notar que a coisa estava fazendo sucesso ali, com uma espécie de aferição digital e analógica ao mesmo tempo. Ou seja, número de viewers e suas interações sendo mostradas instantaneamente.
O Periscope é também interessante quando o assunto é registar para posteridade os streamings: eles ficam à disposição por 24 horas. Você pode salvá-los em seu álbum ou apenas reassisti-los. O quão legal isso é? Micro-programações on demand! Alguém pensou em mídia ninja?
Outra ponto interessante: quanto mais likes um “Periscope” tiver, melhor ele é posicionado na busca global do app. Ou seja: faça bonito e terá mais seguidores. Construa e eles virão. Alguém pensou em marcas ávidas pelo storytelling?
Com este lançamento, vale também ficar de olho na briga com o Meerkat, que encontrou algumas dificuldades para interagir com as bases – e seguidores – do mesmo Twitter que agora pilota sua própria plataforma de vídeo ao vivo.
Que época para se viver (ao vivo), senhores!