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Morte do Papa. Em nome do briefing, do rough e do título de efeito. Amém.

Ao ver ontem o sumo pontífice da sua janela preferida, da qual há mais de 20 anos ele dá as bênçãos ao seu rebanho, balbuciando e tentando falar, sofrendo em vida, me ocorreu o seguinte: será este o primeiro líder do Catolicismo Romano a gerar campanhas e anúncios ao término de seu papado?

Quem ninguém duvide que este é o primeiro ícone católico pós-mídia instantânea e que sua relação com estes meios se não é íntima é pelo menos estimulada. João Paulo II já deu shows pelo mundo, rodando bengalas, dançando, falando em dezenas de línguas, indo aonde nenhum padre jamais esteve…o mais conservador dos moderados ou o mais moderado dos modernos? Enfim, a história dirá.

Ela já nos conta passagens interessantes: Católicos já foram chamados “O Povo do Livro”, pois o formato Códex foi um dos grandes responsáveis pela disseminação da Boa-Nova que, em vez dos Rolos da Torá, era portátil e carregada pelas andanças dos primeiros tempos. E mais: PROPAGANDA foi um termo inventado dentro do Vaticano. Dá-se primariamente a este termo a definição de “disseminação de idéias”, coisa que fizeram bem. Com um histórico desses e mais outro, de ter participando de um Grande Tratado de Silêncio, entre ele e EUA, para derrubar o Comunismo, bom, fica difícil não imaginar anúncios sobre o passamento de Karol Wojtyla nos anunários de propaganda do mundo.

Deste e do próximo.

UpDate em 01/04:

31/08
Papa recebe a extrema unção.

01/04
17h: Site do Vaticano fora do ar. Globo.com fora do ar.
17:03h – Papa tem uma parada cardíaca

02/04
21h37m: Informação oficial do Vaticano: o papa morre.

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