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Carlos Nepomuceno, consultor da PontoNet, dá as melhores dicas para os freelas que estão começando

O carreirasolo continua a seção Este Contrata! com Carlos Nepomuceno, o coordenador da Pontonet Consultoria. Nepomuceno é consultor e jornalista especializado em Tecnologia (Informática e Internet) – com larga experiência em projetos nestas áreas, desde 83. Além de palestrante, colabora com o Caderno de Informática do Jornal da Tarde de São Paulo quinzenalmente e sua coluna é replicada em diversos sites de notícias da rede. Para saber tudo, dê uma visitada em seu site, onde tem uma biografia completa. Mas só depois de ler a entrevista hein!

Em papo por telefone, complementado por e-mail, Nepomuceno concedeu esta rápida entrevista ao nosso site. Amigos, não deixem de ler. É sabedoria pura.

CS – O que seria para você o trabalho freelancer?

CN – Bom, no objetivo, aqueles trabalhos alternados, descontínuos, feitos para diferentes empresas. O freelancers são profissionais que estão sem carteira assinada e prestam serviços.

Mas acho que temos um novo tipo de perfil hoje. Com a possibilidade do trabalho à distância, mais o fenômeno da globalização, tercerização, explosão da área de serviços, abre-se um novo leque de possibilidades para as “eupresas” (como vc falou no telefone) de pessoas que nunca
vão conseguir emprego formal. Elas vão resolver o problema de diversos projetos, que precisam de mão-de-obra qualificada eventual.

A bíblia desse pessoal é um livro difícil de achar e devia ser reeditado. Ali, tem todas as dicas para esse profissional liberal independente, que não quer virar um megaempresário e nem ser um empregado, o que exige muita disciplina e talento.

Como Ser um Consultor Independente de Sucesso
Holtz, Herman

(Especial para os leitores: Cavucamos o livro na FNAC. Basta clicar aqui)

CS – É coisa para quem está começando ou existem profissionais experientes neste time?

CN – Eu acho que esse processo dificilmente é voluntário. Geralmente, todos que saem de uma universidade ou querem um emprego, ou querem montar uma empresa para ficarem ricos. O frila consciente e constante – que pode ter empresa ou não – é a realidade da maioria.

CS – Que dica você daria para quem está começando na vida de freela?

CN – Leia o livro acima indicado. Trabalhe em casa. Aposte tudo nos seus clientes. Exija um patamar de qualidade próprio, independente de quanto ganha, do que o cliente espera. Sempre exija mais de você do que o mercado. Esteja na praia, na qual conheça todas as correntezas. Seja solidário com todos os colegas, crie laços e parcerias. Se relacione e divulgue para os amigos o que você faz exatamente.

CS – Somando os prós e contras, dá para viver, aprender e fazer carreira através deste método de trabalho?

CN – O mercado tende a crescer, mas vai se estabelecer. Para quem tem perfil para trabalhar por conta própria, quem escolheu uma profissão para a qual tem vocação é um mercado em crescimento. Uma pessoa que detesta frio e não sabe vender, não deve ir para o Alasca oferecer ar-condicionado.

CS – Que iniciativas podemos ver no mercado voltadas a formalizar, organizar e legitimar o trabalho freelancer?

CN – As pessoas montarem suas microempresas. E pensar como empreendedores.

CS – Para fechar, fale um pouco do trabalho da pontonet.

CN – Estamos há oito anos no mercado. Somos uma empresa de consultoria de tecnologia, com uma experiência maior em Internet. Já desenvolvemos 160 projetos para as mais diferentes empresas e podemos ter uma equipe de 20 ou me pegar trabalhando sozinho, dependendo da conjuntura do país, do mercado, etc.

Hoje, temos alguns clientes fixos e desenvolvemos um sistema para trabalho a distância, que viabiliza o trabalhar em casa com equipes e atendendo clientes com profissionalismo. Eu trabalho em casa há quatro aos, almoço com meus filhos, vou visitar meus clientes de quando em quando. E acho que cheguei onde eu queria….Nem sempre a felicidade é o que apresentam na televisão.

Todos os detalhes podem ser vistos no nosso site: www.pontonet.com.br

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