E, não tenha dúvida, Coliseu
Mas de resto, dá vontade de aproveitar a carona do título e pular fora.
Coitadinho de mim moço, minha família não é normal.
Já não é de hoje que o cinema americano usa o gancho da família desfeita para disparar uma série de justificativas mais do que óbvias. Foi assim com toda a safra de filmes de açougue nos anos 80. Vocês lembram? Grupos de jovens vão curtir uma no lago e ninguém pega ninguém até que as primeiras cabeças comecem a voar? Pois então, aqui é quase isso.
David Rice (Hayden Christensen
Andy, Peter e Gancho: a revanche
De forma, seu moço, dona moça, que Jumper soa como uma carona de um dia ou dois na vida do playboy com síndrome de Peter Pan que é do bem mas vacila e que nunca esqueceu a namorada da adolescência, Milly (Rachel Bilson
Ah sim, acreditem, Samuel L. Jackson
O espaço está para ação assim como o tempo está para a ficção.
Nem tudo são erros. A produção é bem cuidada e os efeitos têm lá seu espaço… digo… oportunidade… ou seria tempo? Aliás, fica a nota mental: se as divagações sobre o tempo encantam fãs de ficcção científica e de Lost, aqui para o pessoal da pauleira tá de bom tamanho viajar somente no espaço, tá?
E sem explicações: o esforço que se usa para ir daqui até a padaria da esquina, parece ser o mesmo que se precisa para chegar a Tokyo, por exemplo. Um personagem secundário da trama até tenta explicar…mas…se sai meio mal: “quando se movimenta eu consigo teleportar.” E só. E sai da frente que lá vem mais uma perseguição envolvendo carros, motos e tudo o que estiver à disposição.
Os saltos, um tal de voosh pra lá e voosh pra cá, cansam nos 15 minutos iniciais mas depois arrefecem em função da trama que tenta se desenrolar. E que se enrola como eu disse, em vários fios soltos aqui e acolá que, em nome da sua pipoca de domingo a tarde, não vou revelar. Por enquanto, só o trailer, certo?
Fica aí a caixa de comentários para quem quiser trazer a sua opinião. Eu achei três erros de continuidade e falta de consistência. E você?