Polêmicas à parte MinC segue tentando se reinventar ao focar em desdobramentos de novos modelo de negócio para cultura

O Ministério da Cultura entrou em pauta nos jornais por motivos tristes recentemente, já que o Governo pretendeu unir sua pasta com a da Educação. Mesmo com a intenção de reduzir custos do orçamento Público, diminuir este Ministério demostra que ainda há uma boa parcela da população que não percebe o  seu valor. Até entendo os motivos pelos quais ainda circule este tipo de pensamento, pois numa visão mais fechada e com foco cumprir meta, o setor cultural não cabe nesta lógica. Por exemplo: não dá para medir o rendimento de uma exposição de maneira objetiva, e sim ao longo do tempo e observando a sociedade.   Mas nem tudo são lágrimas, pois o Ministério da Cultura além de voltar as atividades normais, realizou uma parceria com a Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimento) para apoiar a participação da 2° edição do MICSUL (Mercado de Indústrias Culturais do Sul), tendo como o objetivo criar uma delegação com  61 profissionais de vários setores culturais. Participar de encontro como a MICSUL é importante, pois são ações como essas que ajudam a promover a Cultura Nacional para os outros países. Este evento é um bom exemplo da importância da Economia Criativa que faz parte de ações do Ministério. Pois é o setor da economia que vem crescendo ao longo dos anos - para se ter uma boa ideia do tamanho que ele representa, em 2013 o PIB da Industria Criativa chegou no valor de R$ 126 bilhões, equivalente a 2,6% do total produzido naquele ano. É onde podemos encontrar profissionais de áreas como: Teatro, Gastronomia, Publicidade, Design, Jogos e todos aqueles que conseguem gerar renda com a criatividade. Ou seja, entra nesta conta boa partes dos pequenos empresários e freelancer, seja trabalhando em Home Office ou em espaços compartilhados, muitos dos leitores do Carreira Solo contribuem com essa conta (diretamente ou indiretamente). Eu sei que é uma ação parece pequena comparada às necessidades gerais que existem dentro do Brasil na área cultural, ainda mais vindo de um governo que já demostrou falhas no inicio. Mesmo assim, vejo com bons olhos, pois além de demostrar que o Governo está ciente do seu papel enquanto representante da sociedade brasileira. Também fica mais claro onde encaixamos os pequenos empresários dentro da Macroeconomia. Fonte: Firjan