Maior aquisição da empresa desde 2011, acordo prevê integração da plataforma aos produtos da Microsoft, como o Office365

Não se fala de outra coisa nos círculos de social media e empreendedorismo: começou a circular hoje cedo a notícia que a Microsoft vai comprar o controle acionário da maior rede social de profissionais do mundo, o LinkedIn. O valor da transação, 26.2 bilhões de dólares, transforma a aquisição no maior movimento da história no segmento. Você não leu errado, vou colocar por extenso: vinte e seis BILHÕES de dólares. Segundo o release distribuído hoje cedo pelo CEO da Microsoft, Satya Nadella, a aquisição é extremamente sinérgica para produtos como o Office365 e o fato da rede ser baseada e centralizada na conexão de profissionais ao redor do mundo, torna o movimento ainda mais importante. "A ideia é acelerar o crescimento do LinkedIn em um mundo onde procurar por emprego, adquirir novas habilidades e ser produtivo é cada vez mais importante." Palavras dele, gente. Vale notar que a compra é a maior feita pela Microsoft desde 2011, quando trouxe para dentro de casa o Skype por 8.5 bilhões. Como é de praxe neste tipo de negócio, a rede social de profissionais manterá sua própria identidade e CEO - Jeff Weiner. Aliás, os dois comentam a questão no vídeo abaixo: https://youtu.be/-89PWn0QaaY Vale destacar também um trecho do e-mail enviado aos funcionários da Microsoft, no qual a gente lê que, em tradução livre:
Em essência, nós podemos reinventar os meios de profissionais serem mais produtivos, ao mesmo tempo em que vamos reinventar a divulgação e gestão de talento nos processos de negócio. Eu mal posso esperar o que nossos times estão imaginando e como será trabalhar junto, quando o acordo estiver concretizado, o que esperamos acontecer ainda este ano.

E quais são os próximos movimentos?

A questão é menos festa e mais estratégia do que parece. Aprovar a aquisição entre os acionistas (o LinkedIn fez sua IPO em 2011) não será fácil em função da discrepância entre o valor de mercado e o oferecido pela Microsoft. O produto em si é largamente questionado entre seus usuários e vira e mexe nos deparamos com mudanças em sua interface que, convenhamos, é bem complicada de usar. O ponto é que a notícia nos colocou com os olhares atentos para tentar entender e antever seus próximos movimentos. Fica aí a questão no ar: vai funcionar ou vamos todos estar reclamando de pop-ups pedindo para compartilhar sua última planilha com seus contatos profissionais?