Prezados leitores, Como vão? Dando seqüência ao post anterior, quando falamos sobre administradores jurídicos, vamos conversar sobre outro profissional o designer/publicitário jurídico! Eu sei... EU SEI! Publicitário é uma coisa e designer é um bicho completamente diferente. Mas vocês vão entender porque agrupei na mesma definição (que está aberta a críticas nos comentários!). Pensemos juntos: Como convencer alguém que: a) não tem tempo; b) não tem saco; c) acha que já sabe tudo que você tem para dizer; d) discorda de tudo que você tem a dizer; e) acha VOCÊ um saco; a ler/escutar o que você tem a dizer? Por "alguém" entenda (se não entendeu até agora) "Juiz", ok? Pior. Toda santa petição tem a mesma estrutura, os mesmos jargões, a mesma cor, em suma, a mesma cara. Como convencer o Juiz que o seu "produto" é diferenciado e merece ser lido? Os "produtos de marca", é claro, não tem esse problema, assim como não têm os escritórios e advogados mais famosos e conhecidos. Entretanto, como todos sabemos, existem produtos que não são de marca, mas são de ótima qualidade! É aqui que entrariam os publicitários/designers jurídicos! Nós, advogados, precisamos de pessoas que nos dêem sugestões de layout, fontes, número de caracteres, subterfúgios neurolinguísticos que chamem a atenção do Juiz para o que estamos querendo dizer. Claro... precisamos de BONS publicitários/designers jurídicos, pois eles precisarão reinventar um negócio. Uma petição não pode ter "cara" de flyer nem de jornal. Nós, juristas, somos treinados para escrever o que temos de escrever da maneira mais chata e desinteressante possível. E pagamos o preço por isso em um cenário de sobre utilização do Judiciário. Precisamos da ajuda de vocês. Quem se dispõe?
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