No último post, apresentei 5 pontos importantes para se relacionar bem com o seu cliente, comunicar com eficiência, e trabalhar com serenidade. Entretanto existem casos que exigem uma postura mais firme. Acontece que alguns clientes possuem um perfil, digamos “folgado”, para não dizer algo pior.

É o tipo de cliente “quero tirar vantagem”, “trabalhe de graça e ficará famoso” ou  “você sabe com quem está falando?” e afins. Você conhece o tipo e sabe muito bem de quem estou falando, tenho certeza que enquanto lê, uma imagem mental se forma.

Você pode criar ferramentas, filtros como propostas, orçamentos e contratos para se proteger desse tipo “vampiresco de cliente”, que suga sua energia, criatividade e alma.

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De frente com o inimigo

Me corrija se estiver errado, mas o curioso é que a maioria de nós temos ou já tivemos um cliente assim. E, o pior: seja por negligência, imprudência ou imperícia, acabamos aceitando esse tipo de cliente. Parece até um tipo de iniciação, um ritual, um batismo que todo freelancer precisa passar.

Não há dinheiro no mundo que faça valer a pena de ter um cliente “dor de cabeça”. Ele não é bom para sua imagem, não é bom para seu orçamento, ele não é bom inclusive para sua integridade física e emocional.

Quando se tem um cliente assim por muito tempo, sérios problemas vão se acumulando, além de ser muito mais difícil o relacionamento e a comunicação, você não consegue atualizar seu preço e a tendência é aumentar o volume de trabalho, é difícil até mesmo romper com ele.

Liberte-se

Encare o fato, se você quer ser um freelancer sério, você precisa de clientes sérios. Não dá pra adiar mais, precisa libertar-se o mais rápido possível. A primeira coisa a fazer é tomar consciência e decidir: “vou romper com esse cliente”.

Parece óbvio, mas muitos freelancers por serem íntegros tem a dificuldade de assumir essa postura, sentem um peso na consciência, uma sensação de culpa “Vou deixar ele na mão!”. Supere isso!

Comunique o mais rápido possível sua decisão, o ideal é dar um prazo mínimo pra ele se organizar, mas seja firme!

“Apelou, perdeu a razão!” dizia uma amiga minha, o mais importante é ser educado, sempre! Não importa o que acontecer.

Quando nem tudo está perdido

Em alguns casos raros, pode até ser viável insistir um pouco e investir em uma negociação, se o cliente se abrir a ela, é claro. E se sua capacidade de educá-lo para o mercado for incrível. Se esse for o caso, defina claramente os seus termos, seja bem específico, suas chances de sucesso será maior. Pode até acontecer dele se tornar um bom cliente.

Siga em frente

Siga em frente, sem arrependimentos! Melhore seu processo de prospecção, aprimore seus filtros na busca de parcerias que proporcione bons negócios para ambos os lados. Anseie por clientes melhores,  pessoas que acreditem em seu potencial, com quem você possa desenvolver projetos fantásticos

Se você se identificou com o post, teve algum problema com cliente “mala” divida conosco sua experiência, ela pode ajudar talvez alguma pessoa que esteja passando por algo parecido. Um abraço e até a próxima!