Universidade de Stanford libera primeiro relatório de AI100, estudo que vai acompanhar impacto de inteligência artificial nos empregos da população mundial

Pois é. Não se trata do "se" mas "quando"o meu e o seu fazer profissional serão substituído por uma inteligência artificial melhor, mais rápida e mais barata. Esqueça o ludismo ou o neo-ludismo que são sempre as primeiras ideias que aportam na cabeça dos desavisados pois, sob certos aspectos, a mudança pode ser positiva.  Mas, vai gerar impactos. ultron-1-970x545Até por isso, a Universidade de Stanford iniciou um projeto em 2014 bastante ambicioso: vai acompanhar durante 100 anos que impactos seriam esses em ambientes tão variados como o profissional, pessoal e, claro, no mundo do entretenimento. Isso mesmo, 100 anos! O projeto chamado AI100 é liderado pelo cientista Eric Horvitz e liberou seu primeiro relatório semana passada, com a participação de 17 ulta-mega-blaster especialistas, gente do peso do projeto Google X. Algumas das conclusões são bem interessantes e, focando aqui no nosso feijão-com-arroz, qual seja, diferentes formas de se expressar e se posicionar em um mundo criativo e produtivo, falam de um mundo que vai além da substituição pura e simples de postos de trabalho. Segundo o relatório, as "entidades" de inteligência artificial terão como primeira missão trabalhar justamente o nosso medo natural de sermos substituídos, criando, para isso, novas atividades, profissões que nem existem e, através delas, comandar o planeta. (mentira, eu exagerei nessa). Segue trecho:
To be successful, AI innovations will need to overcome understandable human fears of being marginalized. AI will likely replace tasks rather than jobs in the near term, and will also create new kinds of jobs. But the new jobs that will emerge are harder to imagine in advance than the existing jobs that will likely be lost.
Mas, apesar da flagrante incapacidade de nós, confusas bolhas de água e carbono, aprendermos as habilidades suficientes para desempenhar essas novas profissões, a primeira edição do estudo conclui com certo otimismo que as mudanças sociais decorrentes podem traduzir-se em um futuro no qual nossas "crianças de Inteligência Artificial" podem acabar por cuidar de nossa sobrevivência, como um filho cuida de seus pais. Otimistas, hein? Enfim, como abri o post não se trata do "se", mas do "quando". Daí, deixo a questão: que profissão você acha que será inventada?